Há algumas semanas, o jornalismo de causas de todo o mundo divulgou com grande fanfarra um estudo publicado pela Lancet, uma prestigiada revista inglesa de medicina, que concluía seriam nocivos para a saúde a hidroxicloroquina (e a cloriquina), medicamentos usados para o tratamento da malária, recomendados por Donald Trump e Jair Bolsonaro para tratar a Covid-19 e por eles próprios tomados, segundo as suas declarações.
É claro que a popularidade da hidroxicloroquina, substância que aparte a comunidade médica, pouca gente já teria ouvido falar, se ficou a dever àquelas duas criaturas que têm o poder de desencadear entre as esquerdas um reflexo semelhante ao que a campainha de Ivan Pavlov, o cientista russo pioneiro no estudo comportamental, desencadeava nos cães que usava nas suas investigações. Os cães de Pavlov babavam os seus sucos gástricos associando o som da campainha à comida que foram treinados para associar.
As esquerdas e o jornalismo de causas espumam de raiva associando nas suas mentes primitivas (disclaimer: não, não estou a compará-las aos cães) Trump e Bolsonaro a Hitler e Mussolini, os quais foram treinados a odiar e ensinados a fazer subtis distinções não os confundindo com Estaline e Mao, por exemplo.
Infelizmente para a tese, a Lancet na quinta-feira retractou esse estudo, por razões aqui explicadas. Poucas horas depois, o New England Jornal of Medecine retractou também um outro estudo cujos dados eram originários da mesma empresa de onde provieram os dados para estudo sobre a hidroxicloroquina.
Lá se foi pelo cano mais uma bela conspiração. Isso não será um problema porque o repertório das esquerdas dedicado àquelas duas criaturas é vasto e, com ajuda dos próprios, virtualmente inesgotável.
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