«O caso é que os nórdicos esforçam-se por poupar, ter a casa em ordem, confiam nos governos e nas instituições e fazem quanto podem para que o futuro dos seus filhos seja melhor do que o deles. Ao mesmo tempo veem que uma boa fatia das suas poupanças é dada aos países meridionais a fundo perdido, e esses surpreendem-nos, não só por se mostrarem desagradecidos mas por, ainda por cima, terem a lata de lhes chamar repugnantes. O pedinte a insultar quem o favorece é uma situação que mesmo numa comédia teatral seria insólita.»
Rentes de Carvalho, um escritor português emigrado há mais de 60 anos que é mais celebrado na Holanda do que em Portugal, em entrevista ao DN.
Um homem holandês usando nacionalidade portuguesa porque lhe convém.
ResponderEliminarao
Aditamento:
ResponderEliminarUm pulha, um refractário ou um desertor, como conheço tantos.
ao
Rentes de Carvalho tem 90 anos, logo fica fora das categorias refractário ou desertor. Só muito tardiamente a sua qualidade literária foi conhecida/reconhecida em Portugal.
ResponderEliminarA observação em relação à "pedinchice cigana" corresponde ao sentimento da Europa protestante quanto aos católicos do sul.
A Noruega recusou firmemente a adesão à "U"E com adjectivos bastante "gráficos"...
Quero lá saber das suas obrigações com Portugal.
ResponderEliminarFoi, ´r e será sempre um pulha.
ap
Sois das pessoas que também endeusam Aquilino Ribeiro: era o quarto homem na fila dos escolhidos para o assassinato do Rei.
ResponderEliminarMais um bandido que logo fugiu para Paris e só voltou quando a monarquia acabou.
Um excelente escritor. Mas um pulha.
ao