O síndrome de Estocolmo continua a infectar os portugueses
A semana passada salientámos o fenómeno do crescimento da popularidades dos líderes europeus com a adopção das medidas de combate à pandemia, que também se propagou por cá.
Agora as últimas sondagens confirmaram: o PS estará à beira da maioria absoluta com 42% e quase 20 pontos percentuais de vantagem sobre o PS-D liderado por um Dr. Rio tão apostado em apoiar o governo que até transfere votos para o Dr. Costa. Todos os restantes partidos estão em perda, com excepção do Chega e o IL que crescem à custa do PS-D e do CDS.
«O mundo mudou 360 graus em dois meses»
«O mundo mudou 360 graus em dois meses»
O Dr. Costa podia ter dito que mundo mudara 30 ou 45 ou 90 ou 180 ou, vá lá, 270 graus. Em vez disso, com a ligeireza de quem teve zero a geometria elementar, garantiu à TSF que o mundo mudara 360 graus. Talvez ele quisesse referir-se a si próprio que mudou ficando no mesmo sítio, com o mesmo parlapié a contar as mesmas estórias da austeridade que não virá e da solidariedade da Óropa que nos salvará de dar corda aos sapatos e fazer pela vida e com a mesma falta de vergonha que lhe permitiu acusar o governo de Passos Coelho de não respeitar a Constituição e dizer que agora «confinamento é para manter diga o que disser a Constituição».
Encalhado numa ruga do contínuo espaço-tempo
A semana passada o Dr. Pedro Nuno Santos, fundador do pedronunismo, terror dos banqueiros alemães e candidato in waiting a sucessor do Dr. Costa, receoso de ter sido esquecido com o foco na pandemia, saiu da penumbra e produziu no parlamento um vigoroso discurso em que prometeu «tirar obras públicas da gaveta», ameaçou os accionista da TAP com «outra música» e acusou-os de má gestão. Convém lembrar que em 2015 quando a TAP foi "privatizada" a dívida era de 1.100 milhões e a receita de 2.000 milhões e agora, depois de uma paragem de 2 meses, a dívida reduziu-se para 900 milhões e a receita aumentou para 3.400 milhões, com um aumento da frota de 75 para 107 aviões (ver este esclarecedor artigo de Marques de Almeida no Observador).
«Queda monumental»
Com as exportações do ano a caírem 12%, segundo a estimativa optimista do BdP, o turismo a cair 50% em Março, a produção industrial a cair 7,2% em Março (num caso como no outro, em Abril cairá muito mais), 20 mil empresas a pedirem acesso às linhas de crédito e 95 mil empresas a aderirem ao lay-off, até já os habitualmente distraídos consumidores perceberam a borrasca a caminho - o indicador de confiança do INE registou o valor mais baixo desde Setembro de 2014.
E qual será o resultado com mais uns meses de medidas de confinamento excessivas? (cfr a série de posts sobre o Covid-19). Campos e Cunha (auto-demitido ministro das Finanças de Sócrates), um economista pouco dado a excessos, fez umas contas simples e concluiu que «se no final do ano considerarmos que, tudo somado em Dezembro, o país parou o equivalente a dois meses inteiros (versão otimista), então a queda do PIB seria de 17%». Pela minha parte, como o Dupont (ou o Dupond), diria mesmo mais, uma versão muito optimista.
O Dr. Costa perfilhou as vacas gordas que voaram para longe e vai deixar órfãs as magras que estão a chegar?
Encalhado numa ruga do contínuo espaço-tempo
A semana passada o Dr. Pedro Nuno Santos, fundador do pedronunismo, terror dos banqueiros alemães e candidato in waiting a sucessor do Dr. Costa, receoso de ter sido esquecido com o foco na pandemia, saiu da penumbra e produziu no parlamento um vigoroso discurso em que prometeu «tirar obras públicas da gaveta», ameaçou os accionista da TAP com «outra música» e acusou-os de má gestão. Convém lembrar que em 2015 quando a TAP foi "privatizada" a dívida era de 1.100 milhões e a receita de 2.000 milhões e agora, depois de uma paragem de 2 meses, a dívida reduziu-se para 900 milhões e a receita aumentou para 3.400 milhões, com um aumento da frota de 75 para 107 aviões (ver este esclarecedor artigo de Marques de Almeida no Observador).
«Queda monumental»
Com as exportações do ano a caírem 12%, segundo a estimativa optimista do BdP, o turismo a cair 50% em Março, a produção industrial a cair 7,2% em Março (num caso como no outro, em Abril cairá muito mais), 20 mil empresas a pedirem acesso às linhas de crédito e 95 mil empresas a aderirem ao lay-off, até já os habitualmente distraídos consumidores perceberam a borrasca a caminho - o indicador de confiança do INE registou o valor mais baixo desde Setembro de 2014.
E qual será o resultado com mais uns meses de medidas de confinamento excessivas? (cfr a série de posts sobre o Covid-19). Campos e Cunha (auto-demitido ministro das Finanças de Sócrates), um economista pouco dado a excessos, fez umas contas simples e concluiu que «se no final do ano considerarmos que, tudo somado em Dezembro, o país parou o equivalente a dois meses inteiros (versão otimista), então a queda do PIB seria de 17%». Pela minha parte, como o Dupont (ou o Dupond), diria mesmo mais, uma versão muito optimista.
O Dr. Costa perfilhou as vacas gordas que voaram para longe e vai deixar órfãs as magras que estão a chegar?
Durante cinco anos as exportações e o turismo criaram as vacas gordas. Enquanto isso, o Dr. Costa e o seu governo criaram a "reposição de direitos" (35 horas, carreiras, etc.) da sua clientela eleitoral e enfeitaram-se com a obra das empresas de exportação e de turismo. As exportações estão a afundar-se e os turistas a desertar, irão o Dr. Costa e o governo declarar-se responsáveis pelas vacas ficarem só com a pele em cima dos ossos? Obviamente não, porque o Dr. Costa mudou 360 graus.
Dirá ele que, apesar de se declarar o autor das exportações e da onda de turismo, não é responsável por estas vacas magras resultantes da pandemia. Não é responsável pela chegada das vacas magras é responsável por não ter pasto para lhes dar. Compare-se a Alemanha que prevê ter uma queda do PIB de 4% e lançou um programa de 15% do PIB com Portugal que terá uma queda de dois dígitos e lançou um programa pífio de 1% do PIB. Porquê? Ora porque haveria de ser? porque tem uma dívida pública que é o dobro da Alemanha e que ele engordou em 5 anos mais de 17 mil milhões de euros.
Dirá ele que, apesar de se declarar o autor das exportações e da onda de turismo, não é responsável por estas vacas magras resultantes da pandemia. Não é responsável pela chegada das vacas magras é responsável por não ter pasto para lhes dar. Compare-se a Alemanha que prevê ter uma queda do PIB de 4% e lançou um programa de 15% do PIB com Portugal que terá uma queda de dois dígitos e lançou um programa pífio de 1% do PIB. Porquê? Ora porque haveria de ser? porque tem uma dívida pública que é o dobro da Alemanha e que ele engordou em 5 anos mais de 17 mil milhões de euros.
Em preparação para as vacas magras, o INE parece estar a tentar torturar os números para eles confessarem a verdade socialista. Não será por isso, mas que parece, parece. Para usar o verbo do Público, «desaparecerem» das estatística 20,4 milhares de desempregados do INE 18,4 milhares de empregos por transferência de 38 mil activos para inactivos.
A família socialista tem imenso jeito para o negócio
O ministério da Saúde comprou à China, através do apparatchik Brilhante Dias que falou «300 vezes por dia» com os chineses, 1.151 ventiladores à China e só 73 chegaram a Portugal. O governo propõe-se pagar 2 milhões de euros à TAP para ir buscar os ventiladores em falta - deve ser no âmbito das medidas do Dr. Pedro Nuno Santos.
«Estamos preparados»
Parece que estão a morrer mais pessoas do que nos anos anteriores, o aumento é maior do que o número de óbitos registados "por" e "com" Covid-19 e logo se atira a culpa para cima das costas largas do vírus, culpas que mais justamente deveriam ser atiradas para cima das costas do governo. Afinal o Dr. Costa virou a página da austeridade e deu prioridade à "reposição de direitos" da sua freguesia eleitoral, o Dr. Centeno com os seus cortes e cativações e a Dr.ª Temido com as suas inacções e a cantar a Internacional Socialista, aplicaram as medidas e deixaram o SNS em estado incapaz de responder ao normal quanto mais ao anormal. É essa a conclusão a que chegou o estudo publicado na revista “Acta Médica Portuguesa” que atribui «esta indução de mortalidade excessiva por os doentes não terem cuidados», o que só admirará quem estiver distraído visto que «quase 60% dos utentes não tiveram consulta porque foi desmarcada ou decidiram não ir».
A somar às dificuldades de resposta do SNS fruto das referidas políticas, há a incompetência pura e simples sob a forma de erros de contagem do número de infectados já apontados por diversos autarcas e agora vergonhosamente assinalados pelo worldometer (ver este post).
Não, não foi a pandemia
O milagre do Dr. Centeno já estava a confinar-se ainda antes do confinamento, cujos efeitos ainda não estão reflectidos na execução orçamental do 1.º trimestre cujo saldo positivo se reduziu em 762 milhões em relação ao ano passado.
«Temos resultados, temos contas certas»
«Estamos preparados»
Parece que estão a morrer mais pessoas do que nos anos anteriores, o aumento é maior do que o número de óbitos registados "por" e "com" Covid-19 e logo se atira a culpa para cima das costas largas do vírus, culpas que mais justamente deveriam ser atiradas para cima das costas do governo. Afinal o Dr. Costa virou a página da austeridade e deu prioridade à "reposição de direitos" da sua freguesia eleitoral, o Dr. Centeno com os seus cortes e cativações e a Dr.ª Temido com as suas inacções e a cantar a Internacional Socialista, aplicaram as medidas e deixaram o SNS em estado incapaz de responder ao normal quanto mais ao anormal. É essa a conclusão a que chegou o estudo publicado na revista “Acta Médica Portuguesa” que atribui «esta indução de mortalidade excessiva por os doentes não terem cuidados», o que só admirará quem estiver distraído visto que «quase 60% dos utentes não tiveram consulta porque foi desmarcada ou decidiram não ir».
A somar às dificuldades de resposta do SNS fruto das referidas políticas, há a incompetência pura e simples sob a forma de erros de contagem do número de infectados já apontados por diversos autarcas e agora vergonhosamente assinalados pelo worldometer (ver este post).
Não, não foi a pandemia
O milagre do Dr. Centeno já estava a confinar-se ainda antes do confinamento, cujos efeitos ainda não estão reflectidos na execução orçamental do 1.º trimestre cujo saldo positivo se reduziu em 762 milhões em relação ao ano passado.
«Temos resultados, temos contas certas»
Não se pode dizer que um 23.º lugar no ranking Open Budget Survey 2019 seja um mau resultado. De modo nenhum. Vendo mais em pormenor, os scores de 66 em transparência e de 26 em participação, o estarmos atrás de várias vítimas do colapso do império soviético e, humilhação da humilhações, atrás do 6.º lugar do Brasil do capitão Bolsonaro, temos de conceder que o 23.º lugar não está à altura do génio orçamental do nosso Ronaldo das Finanças.
Já o outro, também deste mesmo "governo dos setenta" dizia que fizera uma curva perigosíssima de 180º
ResponderEliminarPoderão não ser os ,melhores xuxas em geometria mas são seguramente os melhores em aldrabices ou como classificaram o anterior`´
... são muito poucochinhos !!!!