«Os nossos jovens, com conhecimento real, útil e estruturado, capazes de construírem um futuro melhor, continuam a emigrar para os países do Norte da Europa onde o conhecimento é reconhecido e recompensado, e onde a meritocracia está na base da competitividade e qualidade das suas organizações.
Aumenta, assim, a proporção de jovens ignorantes, na nossa sociedade, que inundam as redes sociais, com banalidades e inutilidades, com um grau de ignorância crescente, pelo tempo que passam nessas redes sociais, em vez de estudarem.
E, a cereja, no topo do bolo, as juventudes partidárias de todos os partidos políticos.
Para não ser injusto, reconheço que alguns 'jotas' frequentaram e concluíram cursos de qualidade, em universidades respeitadas, que lhes permitiu terem empregos decentes e não dependerem da política, pelo que integram estas organizações, por gosto, curiosidade, tradição familiar ou dever de serviço público.
Mas, infelizmente, há uma maioria ruidosa constituída por jovens, pouco qualificados, sem hipóteses de empregabilidade em regime aberto, com cursos manhosos, obtidos em instituições de ensino superior (?), facilitistas, de terceira categoria, que parasitam o sistema público, transitando de organismo em organismo, da administração central e local, cujos dirigentes são membros do seu partido, como adjuntos ou assessores.
E, o que é mais grave, é que alguns destes 'jotas', chegam ao governo, tornando óbvia a explicação para o atraso sistemático do nosso país.»
Excerto de «Os jovens e o futuro», Luís Todo Bom no Expresso
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