Desde sempre o futebol português teve jogadores negros e até recentemente não havia memória de espectadores a insultarem por esse facto qualquer jogador.
Até recentemente não existiam na sociedade portuguesa grupos radicais promovendo políticas identitárias e projectando um racismo que existe principalmente nas suas mentes doentes. A arrogância dos grupúsculos auto-denominados anti-racistas subsidiários do Berloque de Esquerda - uma espécie de racismo revertido - só pode exacerbar o preconceito e inspirar reacções negativas dos membros de uma comunidade. O caso da Dr.ª Joacine e da sua pesporrência ridícula também ajudou.
O episódio de ontem em Guimarães dos insultos ao jogador Marega do FCP parece o resultado desse exacerbamento potenciado pelas paixões e a irracionalidade típicas do submundo do futebol.
Subscrevo inteiramente, e com imensa mágoa.
ResponderEliminarTalvez seja uma questão geracional ( tenho 75 anos ), ou daquilo que era (foi?) um comportamento normalíssimo neste país, mas nunca pensei que uma coisa destas fosse possível em Portugal. Os ilustrados frequentadores do bar de alterne bem podem limpar as mãos à parede.
Mas claro, a culpa é, foi e será "do" Salazar...
Na nossa geração (a do Unknown), dizia-se que:
ResponderEliminar— o fado é que induca e
— a bola é que instruca.
Abraços