26/12/2019

O ruído do silêncio da gente honrada no PS é ensurdecedor (187) - A pesada herança do polvo socialista (II)


Uma estória socialista resumida (já aqui contada):

João Conceição, actualmente administrador da REN, nomeado pelo governo socialista de José Sócrates em 2009, foi contratado em 2008 pelo BCP por Paulo Macedo, actualmente presidente da Caixa nomeado pelo actual governo socialista, na época membro da administração do BCP de que era então presidente Santos Ferreira, um amigo do peito de Guterres, antigo líder do PS e primeiro-ministro de dois governos socialistas. Santos Ferreira, desde sempre um homem às ordens do PS, que tinha transitado directamente para o BCP vindo da presidência da Caixa, para onde fora nomeado pelo governo socialista de Sócrates, Caixa onde autorizou empréstimos a Berardo e outros para comprarem acções do BCP, empréstimos que hoje fazem parte do malparado da Caixa que Você, leitor, e eu pagámos com os aumentos de capital para tapar os buracos.

Voltando a João Conceição, foi contratado pelo BCP ao mesmo tempo que nomeado assessor de Manuel Pinho, ministro da Economia de Sócrates e homem de confiança e às ordens de Ricardo Salgado, o DDT, presidente do BES cuja falência Você, leitor, e eu pagamos e vamos continuar a pagar. No BCP João Conceição foi contratado por 10 mil euros por mês que recebeu até Maio de 2009, totalizando 153 mil euros, agora reclamados pelo BCP com o fundamento de João Conceição não ter prestados quaisquer serviços, ao que este argumenta que fez tudo o que lhe mandaram fazer (para mais pormenores ler aqui).

Perdido? É natural, é o labirinto habitado pelo polvo socialista.

Actualização desta estória socialista:

«O Ministério Público entende que João Conceição, o ex-consultor de Manuel Pinho e atual administrador da empresa REN – Redes Energéticas Nacionais, “aderiu” em janeiro de 2007 ao “pacto” acordado originalmente entre o ex-ministro da Economia, António Mexia e João Manso Neto para conceder alegados benefícios de 1,2 mil milhões de euros à EDP. Daí ter-lhe imputado dois crimes de corrupção passiva para ato ilícito no interrogatório que decorreu a 28 de novembro.» (Estória completa)

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