08/12/2019

Madama Butterfly, uma celebração do imperialismo americano, opressor, racista e patriarcal, exaltação da submissão e negação da emancipação do género oprimido

Transmissão do Met de Nova Iorque no Auditório do Mr Five per Cent 
Enquanto via no Met dos Tesos a Butterfly, com um Pinkerton frouxo e uma Cio-Cio-San respeitável numa produção vistosa do falecido Minghela, interroguei-me como seria vista esta ópera por um esquerdalho radical, praticante da religião anti-capitalista da identidade de género e das lutas climáticas. Tive uma epifania e escrevi o resultado no título.

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