«Uma ida ao motel» assim se chama o conto de Bruno Vieira Amaral, conto que, como adverte o autor, «contém palavras que podem ferir a sensibilidade de alguns leitores» e do qual, por essa mesma razão, não posso citar as partes mais excitantes num blogue de gente séria e sisuda como este.
Se é assim, porquê fazer referência a uma peça quasi-pornográfica ainda para mais já publicada com outro nome («Motel pimba») pelo autor no Flanzine #8 e reproduzida no seu blogue há um par de anos?
Por que está bem escrita, ao contrário da maioria de outras peças na área da pornografia que o Expresso publica, por exemplo como muitas das assinadas por Ângela Silva, uma espécie de porta-voz do PR que escreve como se fosse o travesseiro da criatura, ou em geral, nesta fase da campanha eleitoral, artigos que seriam publicáveis no Acção Socialista, se por acaso o PS não dispusesse do semanário de reverência.
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