Durante a sua fala na apresentação do sua biografia "Marcelo Rebelo de Sousa Todos os Dias”, de Felisbela Lopes e Leonete Botelho, na Festa do Livro de Belém, o biografado voltou a um dos seus temas favoritos que é o dos incentivos à comunicação social.
«Sem meios é muito difícil garantir a sustentabilidade e não há uma democracia forte se não houver uma comunicação social forte, dinâmica e a longo prazo e não se consegue isso a pensar na sobrevivência«.Será que Sua Excelência, presidente de um país onde o amor às liberdades se confunde com o gosto pela libertinagem, com um Estado Sucial ocupado por novos situacionistas e as redacções dos mídia preenchidas por jornalistas de causas, não consegue antecipar o que seria uma comunicação social forte apoiada por esse mesmo Estado? É uma exortação do tipo que mil RTPs e Lusas floresçam, de um Marcelo que em 1974 se dizia marxista não leninista e agora parece maoista.
Claro que consegue antecipar. O Marcelo pode ser muita coisa, mas burro não é uma delas. O problema aqui é outro: ao contrário do que julgam muitos dos seus admiradores, ele nunca foi nem nunca será um homem de direita. Tal como Rui Rio, Marcelo é um social-democrata no pior sentido do termo, o sentido do fortalecimento do Estado a pretexto da manutenção da democracia e da assguração do bem comum.
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