Sumo sacerdote do tele-evangelismo berloquista agora em repouso no mausoléu dos Conselhos de Estado e Consultivo do BdP |
Se há quase unanimidade sobre algum assunto em Portugal a respeito do resultado desejável das próximas eleições é sobre a inconveniência do BE participar no próximo governo. De facto, com excepção dos próprios, todas as outras criaturas gostariam que ficassem de fora. Os eleitores do PS porque isso significaria que o PS teria a maioria ou poderia fazer a maioria com outro partido (o PAN, por exemplo). Quanto a todos os outros, por razões próprias diversas e pela razão comum que a presença do BE significaria a sua ausência.
Mas há uma razão de que ninguém fala que tornará a ausência do BE positiva para a democracia portuguesa. Como a história recente mostrou, os pelotões de berloquistas nas redacções fazem do BE uma força importante para o agitprop de um governo por eles apoiado. Com uma participação do BE nesse governo, esses pelotões transformar-se-iam numa guarda pretoriana decisiva para sufocar os restos de jornalismo independente que sobrevivem ao controlo socialista. Com o BE ressabiado fora do governo, esses pelotões desempenharão o papel de militantes da denúncia, em contraponto à máquina socialista de manipulação dos mídia.
Muito bem observado. É aquela velha máxima de manter os amigos por perto e os inimigos ainda mais perto...
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