10/07/2019

SERVIÇO PÚBLICO: A luta de raças é a nova luta de classes do berloquismo

«A esquerda radical confunde as duas coisas, para melhor esconder que quer praticar uma delas. Tal como sempre precisou de fascistas, precisa agora de racistas. Precisou de fascistas, porque se toda a gente que não pensa como Catarina Martins for fascista, está legitimado o uso da força para perseguir e calar quem não pensa como Catarina Martins. E precisa agora de racistas, porque só havendo muitos racistas é que pode justificar o sórdido projecto com que substituiu a “luta de classes”: usar cinicamente as migrações para segmentar as sociedades ocidentais em “raças” mutuamente hostis.  A pretexto da causa da “integração” e da denúncia do “racismo”, o objectivo desta esquerda que trocou Marx por Fanon é tentar reduzir certas pessoas a membros de “minorias”, e estas “minorias” a meros colectivos identitários de “vítimas”, dependentes do Estado e controlados por demagogos.»

Excerto de «A máquina de inventar racistas», Rui Ramos no Observador

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