«A própria dinâmica cíclica do sistema de partidos faz com que o PS nunca consiga estar no poder mais de seis anos. Ou seja, o PS cumpre um mandato, onde destrói as potencialidades deixadas pelos governos de centro-direita anteriores, e depois, porque tem sempre o mesmo modelo de crescimento baseado na venda de ativos, crescimento pelo aumento da despesa pública e consumo privado, o que inevitavelmente leva ao desequilíbrio da balança comercial - e o mesmo padrão ético - captura do Estado com esquemas de rent-seeking e de corrupção - acaba por não cumprir o segundo mandato. Aconteceu isso como António Guterres e com José Sócrates e certamente, irá acontecer com António Costa: os socialistas dificilmente irão cumprir o próximo mandato até ao fim, mais uma vez.»
Excerto de «A sina socialista de não acabar o segundo mandato». Rui Teixeira Santos no jornal SOL
É bem provável. No caso de dúvida, recomenda-se a leitura das Crónicas da avaria que a geringonça está a infligir ao País que já vão no seu número 195, crónicas em que cada exemplar é um número e cada número é um exemplar - dito assim em homenagem ao Pif Paf de Millôr Fernandes em que «cada exemplar é um número e cada número é exemplar».
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