11/01/2019

DIÁRIO DE BORDO: Senhor, concedei-nos a graça de não termos outros cinco anos de TV Marcelo (71) - É possível enganar quase todos durante algum tempo...


Barómetro político da Aximage
É possível enganar quase todos durante algum tempo, é possível enganar alguns durante quase sempre, não é possível enganar quase todos quase sempre.

1 comentário:

  1. Entretanto temos mais um diagnóstico assertivo sobre “o circo politico-mediático”vigente: “A entrevista televisiva de um ex-presidiário com currículo racista continua a inspirar alertas alusivos ao avanço do fascismo. Quem chegou a Portugal durante a semana convenceu-se de que o país está praticamente nas mãos de “skinheads”, restando apenas bolsas de heróicos resistentes na clandestinidade. Quem já andava por cá, porém, hesita se deve confiar na histeria ou nos factos. Se escolher os factos, estes garantem que a ideologia (?) do sr. Machado não possui representação parlamentar e que o próprio PNR entusiasmou nas legislativas 27 mil eleitores, ou meio por cento dos votos. Não são números avassaladores.

    Significa isto que a nossa querida pátria está salva de extremismos perigosos? Pelo contrário. Um sexto da AR, correspondente à vontade de um milhão de cidadãos, é composto por comunistas de duas igrejas. Por sua vez, os comunistas aliaram-se ao segundo partido mais votado, que aproveitou o arranjo, superior a 50% da AR, para formar governo e mandar nisto. Entretanto, o partido mais votado em 2015 decidiu passar o último ano a implodir-se e, à “direita”, sobra o CDS, para os que acham que o CDS é de direita e merece sobrar. Recear extremismos em Portugal é o mesmo que Stevie Wonder recear a progressão da miopia. No fim de contas, se as contas não forem feitas por sociólogos ou “activistas”, Portugal encontra-se entregue à esquerda e, por inerência, à extrema-esquerda, ou, no jargão em voga, os “democratas”. ( Gonçalves hoje no Observador)

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