Pergunta o Expresso em título, explicando quem é le mec: «Jérôme Rodrigues, atingido por um disparo, no sábado à tarde, na praça da Bastilha, em Paris, quando filmava, de cara destapada e com um telemóvel, uma manifestação do movimento, falou esta segunda-feira com o Expresso, no hospital onde foi operado durante cinco horas ao olho direito. Militante 'colete amarelo' desde a primeira hora, diz que não é um radical. “A família portuguesa era católica, a francesa era mais comunista. Não sou um extremista nem um vândalo, de modo nenhum”»
Finalmente! Já estava a desesperar. Passaram várias semanas desde que os gilets jaunes começaram manifestar-se e nada. Nem um português na mêlée, entre as enormes multidões de manifestantes (prá aí dois em cada mil franceses vestiram o gilet jaune) que fizeram tremer Macron. Até que soubemos do Jérôme e logo um híbrido de galo de Barcelos católico e poulette communiste française.
Seria a primeira vez em que algo de relevante no mundo aconteceria sem um português. Exagero? Quereis apostar que quando começarem a ser divulgadas fotos tiradas pelo veículo chinês Yutu-2 na face oculta da Lua os nossos jornalistas patriotas vão reconhecer um luso-chinês?
Sacledes, irremediavelmente Salcedes...
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