Estória
«Foi considerada “Startup do Ano” pela Microsoft Portugal em 2017, mas em 2018 fechou — falida, praticamente sem vendas e sem produto e a dever perto de 1 milhão de euros a 32 credores.»
Como tudo começou:
«Quando os quatro amigos se juntaram em 2014 para lançar a CoolFarm, a ideia era criarem uma app que conseguisse controlar plantas à distância, através de um toque no telemóvel. Mas, depois de terem participado no programa de aceleração de startups da Beta-i, o Lisbon Challenge, em 2015, alteraram o modelo de negócio: em vez de desenvolverem uma solução direcionada ao consumidor final, optaram por direcioná-la às empresas e transformaram a app num sistema de controlo — igualmente à distância — para estufas.»
Como tudo acabou:
«... a 20 de setembro de 2018, uma “inesperada redução” do incentivo europeu que a empresa “tinha a legítima expectativa de receber” precipitou o fim: “por ordem do IAPMEI” foi creditada na conta bancária da CoolFarm 18.923,40 euros oriundos do programa Portugal2020, ao invés dos 402 mil euros que a startup “esperava receber”. “Esta inesperada redução do incentivo veio tornar inviável o plano de reestruturação da empresa”, argumentam os fundadores.»
[Observador]
Moral
Tal como «o socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros», os negócios inviáveis duram até acabar o dinheiro dos subsídios.
A Moral é tudo. Tem uma força inexcedível.
ResponderEliminarAbraços
"Incentivos"? Não serão antes esmolas ( como a todo o terrunho, valha a verdade...)?
ResponderEliminarSem as taxas de juro manipuladas, e sem os subsídios da praxe, uma imensidão dos projectos, aprovados nos últimos 7-8 anos, tinham VAL claramente negativo: o próximo bump in the road vai encarregar-se de o mostrar.
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