28/11/2018

Não me estava a ver a citar Hillary Clinton por boas razões...

... mas aconteceu hoje, ainda que com atraso de vários dias.

«I think Europe needs to get a handle on migration because that is what lit the flame» [do populismo] disse Hillary Clinton em entrevista ao Guardian, convidando os líderes do continente a darem um sinal forte mostrando que «not going to be able to continue to provide refuge and support».

Estou a citá-la por razões que possivelmente explicam o jornalismo de causas doméstico ter feito um ruidoso silêncio a este respeito, apenas quebrado por esta referência no Expresso.

6 comentários:

  1. A prepósito http://www.thelibertybeacon.com/canadas-treacherous-globalist-faustian-bargain/ (no que toca à parte dos média e a "chafurdice" com os governos/"estadistas" ocidentais/multi-alucinados não será mera coincidência,ainda ontem tivemos mais uma achega do sr Inquilino de Belém-cascais sobre os média,tomaram nota?)

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  2. Segundo o chefe de Estado, a situação de emergência “de, ano para ano, vai sendo cada vez mais grave”, na rádio, na imprensa, na televisão, e está “a criar problemas já democráticos, problemas de regime”. Marcelo Rebelo de Sousa advertiu que “a erupção do que se chama, para simplificar, populismos e outros fenómenos do género, além de causas económicas e sociais que dão lastro a isso”, assenta igualmente na “presente debilidade crescente da comunicação social”, que é, no fundo, “a debilidade crescente da democracia”. (do Observador online,e há mais pois claro,esperem só um pouco-chinho)

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  3. Em relação a uma eventual intervenção do Estado, “nem que seja para apoiar financeiramente, economicamente, encontrar decisões ou medidas que minimizem este tipo de crise”, o Presidente da República referiu que a questão lhe suscitou inicialmente reservas.

    “É o risco — nós temos essa memória, os mais velhinhos — de, ao intervir, pôr a mão e ter a tentação de abusar”, justificou Marcelo Rebelo de Sousa. Em seguida, equacionou a possibilidade de “uma forma de intervenção transversal” ou através de “pequenas medidas”, como “o porte pago, por exemplo”, salientando o seu impacto na imprensa regional e local. “Apesar de tudo, não era uma intervenção escandalosa”, considerou. (querem mais?vão ver o post no Observador)

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  4. Só mais esta(do artigo no Observador que já li) :

    “E a democracia portuguesa, que tem resistido mais do que outras democracias, mesmo próximas, tem de resistir também neste domínio, antes que apareça um chamado populista que de repente canalize as insatisfações, os protestos, os recalcamentos, os ressentimentos, e não haja uma capacidade de resistência da democracia e da liberdade à altura desse desafio”, alertou." (daqui https://observador.pt/2018/11/28/o-estado-nao-tem-a-obrigacao-de-intervir-nos-media-pergunta-marcelo/ ) nota minha: Parece-me evidente que o tal personagem populista já apareceu e trata-se do próprio "empelastro dos afectos".

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  5. É óbvio que as preocupações da globalista Clinton nada têm a ver com as nossas, ainda que as palavras possam soar semelhantes...

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  6. A “coisa” é mais complexa meus caros.Vejamos: “Além disso, não é nenhuma novidade que poderosas e influentes organizações transnacionais como a ONU, a Unesco, a OEA, a União Europeia, o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional, a Comissão Trilateral, o Conselho de Relações Exteriores (CFR), o Clube de Bilderberg, o Diálogo Interamericano, a Sociedade Fabiana, a Round Table assim como Fundações internacionais como a Ford, a Rockfeller, a MacArthur e outras similares, apoiam, estimulam e em alguns casos financiam os programas ideológicos e culturais da esquerda. A questão é entender as razões e os motivos doutrinários e práticos desta estranha aliança entre organizações e atores “liberais” e “capitalistas” com forças políticas e atores progressistas. Por que organismos internacionais e grandes capitalistas promovem e injetam dinheiro em propostas, projetos e ações que acabam por favorecer agenda cultural da esquerda? (mais aqui https://medium.com/@cesarranquetatjr/os-liberais-globalistas-e-agenda-cultural-da-esquerda-115ce0616672?fbclid=IwAR3rfD4SchqBDBziwWj0PeA-H9HZzSkVPxKWFlP4XObp6hwL0dkL_2gDBTk )

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