20/10/2018

DIÁRIO DE BORDO: Senhor, concedei-nos a graça de não termos outros cinco anos de TV Marcelo (63) - O Comandante Supremo das FA desapareceu no paiol de Tancos?

Outras preces

Pergunta David Dinis no Eco «Mas ninguém faz perguntas a Marcelo?»

«O ministro da Defesa demitiu-se, mas só nove dias depois de ter sido acusado (em tribunal) de ser cúmplice de uma operação de encobrimento de um roubo militar. Durante estes nove dias, Marcelo não comentou. Depois da demissão, também não. (...)

O chefe de Estado Maior do Exército demitiu-se, cinco dias depois de Azeredo sair, com uma carta ao Presidente invocando razões pessoais e com outra aos militares invocando… interferências políticas. E o Presidente – que desde o furto de Tancos nada fez para o tirar do lugar – nada disse. (...)

... o chefe da Casa Militar do Presidente pediu para sair de Belém precisamente ao mesmo tempo que o chefe de gabinete de Azeredo Lopes pedia para sair do Ministério (...)  E o Presidente nada diz, ninguém lhe pergunta nada. (...)

Poucos dias antes de tudo isto, António Costa disparou na Assembleia uma farpa que parecia uma ameaça: “Ainda havemos de saber o que cada um sabia sobre esta história de Tancos”.  (...)»

É a minha vez de perguntar: porque está calado Marcelo, logo ele que nunca se cala e até responde a perguntas que ninguém lhe faz? Ora porque haveria de ser? Ficou com o rabo entalado em Tancos? É isso que insinua o nosso Maquiavel do Rato, que, como se vê, chega e sobeja para o maquiavelismo tagarela de Belém e não papa a vichyssoise, nem espera que Cristo desça à terra.

1 comentário:

  1. de saber o que cada um sabia sobre esta história de Tancos”

    Este comportamento do senhor encosta faz-me lembrar a hist´pria (verídica) de um chefe de finanças que sabendo de graves infracções tributárias de um poderoso contribuinte (poderoso em termos económicos, sociais e políticos) e não querendo queimar-se pediu a um velho funcionário da repartição para fazer e dar andamento ao processo.
    Respondeu-lhe o velho e experimentado funcionário:
    -- Chefe, tu que sabes e eu que sei, cala-te tu que eu me calarei

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