Os organizadores de encontros e de manifs em França começaram a convocar étudiant.e.s em vez de étudiants, militant.e.s e adhérent.e.s em vez de militants e adhérents, em obediência ao que o politicamente correcto designa como l'écriture inclusive que também pretende eliminar a regra da precedência da forma masculina sobre a feminina de que resulta escrever-se «des garçons et des filles inteligents».
Recentemente, um grupo de 314 professeurs e professeuses apresentou um manifesto para alterar essas regras gramaticais e evitar que «le masculin l'emporte sur le féminin».
Apesar da oposição da Académie Française, que se pronunciou formalmente contra «l'écriture inclusive», declarando a língua francesa em «péril mortel», o primeiro-ministro Edouard Philippe decidiu que todos os anúncios oficiais de emprego devem referir-se a «un candidat» ou «une candidate». Como escreveu há tempos a Economist, as referências a «candidat.e.s» continuarão estritamente «interdit.e.s». Por agora.
https://www.youtube.com/watch?v=Al0c8HPPNOY
ResponderEliminar