Uma espécie de continuação dos excertos das crónicas compiladas em «De mal a pior» (D. Quixote), de Vasco Pulido Valente, o último dos queirozianos,
(O PS estava a usar o Estado) "para se sustentar e para através dele criar e manter uma pequena burguesia, que se acha revolucionária e que é, pura e simplesmente, a raiz do fascismo possível". "O Estado que hoje existe, com os seus 400 mil funcionários, as suas infinitas empresas, a sua Reforma Agrária, o seu domínio PS estava a usar o Estado "para se sustentar e para através dele criar e manter uma pequena burguesia, que se acha revolucionária e que é, pura e simplesmente, a raiz do fascismo possível". "O Estado que hoje existe, com os seus 400 mil funcionários, as suas infinitas empresas, a sua Reforma Agrária, o seu domínio da banca, do ensino, da comunicação social, não
será nunca uma fonte de igualdade, (...) autoritário e explorador, prolonga e completa aquele que herdámos da tradição e de Salazar",
(Vasco Pulido Valente, prefácio de "O País das Maravilhas", 1979)
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