Continuação deste post.
Recapitulando: Ricardo Robles e a mana compraram por 347 mil euros à Segurança Social um prédio em Alfama, remodelaram-no por 650 mil e colocaram-no à venda quatro anos depois por 5,7 milhões.
Qual é problema? Afinal o jovem Robles mostrou sentido de oportunidade e olho para o negócio. Isso é censurável? De todo não! Ou, mais exactamente, censurável acham os comunistas e achavam os berloquistas.
Achavam mas já não acham. A Comissão Política do BE veio esclarecer que «a conduta do vereador Ricardo Robles em nada diminui a sua legitimidade na defesa das políticas públicas que tem proposto». Ah bom? E quais políticas tem ele proposto?
Segundo o esquerda.net, uma fonte insuspeita a este respeito, o dirigente e vereador berloquista da câmara de Lisboa Robles defendia há um ano «um programa 100 por cento público, trazer pessoas para Lisboa, 7500 casas, através de um programa financiado pela câmara, pela taxa turística e pelo fundo de estabilização da Segurança Social (e) não entregar mais casas ao carrocel da especulação imobiliária».
Oops! Lá se vai a superioridade moral da esquerda chic.
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