Outros mitos: (1), (2), (3), (4), (5), (6), (7) e (8)
Esta série de posts tem sido dedicada à desmistificação das teses das diferenças salariais entre sexos serem devidas à discriminação, teses que não têm conta as diferentes funções desempenhadas. É um erro metodológico primário não devido ao acaso, mas resultante das estatísticas de causas produzidas pelos militantes dessas causas que fabricam as hipóteses à medida das suas teses. Uma das consequências desta mistificação é que as políticas desenhadas com base em falácias são... falaciosas.
Para recordar um só exemplo, já aqui referido, o grupo a que pertence a Economist - um bastião da não discriminação sexual no trabalho - apresenta uma diferença salarial de quase 30%, porque como eles próprios reconhecem, os executivos são comparados directamente com as suas secretárias, entre outros disparates.
Como o feminismo de pacotilha - uma modalidade do politicamente correcto - é hoje a lengalenga dominante, muitas criaturas adoptam essa visão mistificadora. Não é o caso do post «O Feminismo faz tanta falta como o Machismo» (lema que pode ser adoptado pelos impertinentes cá de casa), de Cristina Miranda do Blasfémias que, contra a corrente, faz notar «as estatísticas enganadores das diferenças salariais quando as categorias profissionais estão todas tabeladas sem diferenciação de sexos».
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