24/06/2018

A gigantesca operação de agitprop em curso

«O Aquarius já foi. Agora temos o Lifeline: a bordo do navio que está nas proximidades de Malta e tem capacidade para 50 pessoas estão 230. As provisões esgotam-se nas próximas horas.
À espera de porto de destino está nas proximidades da Sicília o Alexander Maersk: a bordo estão 113 pessoas.

Sem nomes que as distingam umas das outras, dezenas de pateras trouxeram para Espanha nas últimas 24 horas, 769 pessoas.

… A lista está em permanente actualização. As palavras também. Ora lhe chamamos refugiados. Ora migrantes. Ora imigrantes. São na sua maioria pessoas transportadas por traficantes até à costa do norte de África. Aí novas mafias embarcam-nos com destino à Europa. Em seguida, navios das ONG e equipas de salvamento dos países europeus resgatam essas embarcações e trazem para solo europeu os seus ocupantes. (Sim, as mafias sabem que não precisam de se preocupar com o resto da viagem: alguém há-de recolher a carga de que se desembaraçaram.)

(...) 

Assim os mesmos que se viram libertadores das opressões coloniais nos anos 60 e 70 e trauteavam versos como os da canção “Independência” de Sérgio Godinho “A África é dos africanos/ Já chega quinhentos anos/ Já chega quinhentos anos/ A África é dos africanos. /Quem diz que sim quem diz que não/ Quem diz que sim quem diz que não/ São os movimentos de libertação/ São os movimentos de libertação” se pudessem despovoavam agora essa mesma África e os demais continentes para através da imigração continuarem a renovar a matéria prima dos seus activismos e do seu enquistamento no Estado.»

Helena Matos no Observador

Imigrantes?  Migrantes? Refugiados? Na verdade, participantes involuntários de uma gigantesca operação de agitprop montada pela esquerdalhada. O Aquarius já foi. Pois foi. Seiscentos e tantos imigrantes / migrantes / refugiados foram acolhidos em Valência por uma operação com 2.200 pessoas, incluindo 200 tradutores.

Saberá esta gente que está açular um monstro da xenofobia adormecido há décadas? Não sabe. Mesmo os menos alucinados vivem num mundo povoado pelos seus fantasmas. Leia-se também no mesmo dia do Observador o artigo de Paulo Trigo Pereira que desvaloriza os riscos destas operações e para reforçar as suas teses inclui um quadro com o número de imigrantes / migrantes / refugiados com origem fora da UE no ano de 2016, onde mostra que as percentagens em relação à população residente são, com a excepção da Suécia, inferiores a 1%. Pois são. E no total do ano são 1,3 milhões e, porque o stock é virtualmente inesgotável, numa década poderão ser 13 milhões ou mais, na sua maioria não falando nenhuma das línguas nacionais, com culturas e religiões radicalmente diferentes das europeias, sem qualificações profissionais condenados a radicalizarem-se em bolsas herméticas, espécie de quistos implantados pela loucura da esquerdalhada.

A Europa precisa da imigração? Precisa de escolher e integrar os imigrantes que recebe. Não precisa desta operação de agitprop, nem de demagogia, nem da paranóia multiculturalista.

5 comentários:

  1. Mas atenção que(para espanto de muitos)tudo isto que vemos convém ao capitalismo globalista(talvez mais ainda que aos esquerdistas)ver o post marxismo e capitalismo juntos a promover a imigração em massa(no blog o marxismo cultural blogspot)

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  2. aqui http://omarxismocultural.blogspot.com/2015/09/marxismo-e-o-capitalismo-juntos.html

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