15/05/2018

ESTADO DE SÍTIO: O nanny state na versão costista

«O Partido Socialista (PS) apresentou um projeto de lei que vai permitir que a grávida ou o casal possa decidir como quer ter os filhos. O objetivo é o de criar a figura de Plano de Nascimento e o projeto de lei deu entrada para discussão no Parlamento na passada sexta-feira, mas o debate ainda não foi agendado.

A mãe poderá decidir se quer anestesia epidural ou um parto natural, e também se quer métodos não farmacológicos que devem ser assegurados pelos serviços de saúde: massagens, música, uso de água ou bola de pilates.»  (Observador)

Se por um lado o Estado Sucial da geringonça é incompetente para preparar a prevenção e o combate aos incêndios florestais ou para evitar a degradação da capacidade de resposta do SNS (multiplicam-se os tempos de espera até para a simples consulta do médico de família) ou para evitar a burla de «oitocentos militares para ter óculos de sol Ray-Ban a custo zero, como se fossem graduados», por outro trata das massagens, música, uso de água ou bola de pilates. Percebe-se que os socialistas andem desorientados com a desfiliação do grande líder e sintam necessidade de lançar cortinas de fumaça. Ainda assim, que diabo, não conseguem melhor?

E, já agora, ainda tarda a regulação do método e das ajudas à concepção?

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