Um amigo enviou o seguinte comentário ao post de ontem:
«O ridículo (e a desfaçatez) não têm limites. Interrogado sobre o mesmo tema, Pablo, que tinha acusado o Luís de especulação pelo porco capitalista ter comprado um casa, disse que no caso dele tratava-se de construir uma vida.
Mais. Este gajo, contra quase tudo, conta financiar grande parte do custo da casa com a herança que um dia receberá. Haverá algo de mais capitalista do que uma herança, que representa nada mais do que o ganho de alguém sem esforço no imaginário esquerdista? Vindo de alguém que afirmou que «onde há propriedade privada, há corrupção…» fica tudo esclarecido.»
O que me suscitou o seguinte aditamento:
Para sermos honestos, devemos reconhecer que a direita e os
não socialistas em geral também praticam este desporto. Há, contudo, duas grandes
diferenças. A primeira é que normalmente não são hipócritas e não se
apresentam com os tiques de superioridade moral com que a esquerda se
apresenta.
Por exemplo, no caso do Costa, muitas criaturas de direita
fariam o mesmo, com a diferença que não se proclamariam indignados com a
especulação imobiliária. Ou, no caso do Pablo, muitas delas comprariam, se tivessem
dinheiro ou crédito, uma moradia luxuosa mas não se armariam em moralistas
criticando os adversários que fizeram o mesmo.
A segunda grande diferença é que a direita pratica muito
menos do que a esquerdalhada a doutrina Somoza, a qual, como se sabe, consiste
em vilipendiar nos adversários aquilo que se silencia nos correligionários, ou,
pior ainda, vê o vício nos outros e onde entre os seus vê a virtude.
São todos aparentados e herdeiros das palavras de Franklin D. Roosevelt.
ResponderEliminarO coletas limita-se a corporizar o velho e relho "coeur à gauche, portefeuille à droite".
ResponderEliminarUm sub-produto lançado , publicitado e financiado pela "internacional do costume"...