07/03/2018

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«Existe uma espécie de “teste de realidade” às ideias políticas: consiste em inverter o sentido da frase e verificar se ela continua a fazer sentido. Por exemplo “privatizar a produção energética / nacionalizar a produção energética” – são duas possibilidades, concorde-se ou não com elas.
Se aplicarmos o mesmo teste às propostas de Rui Rio, segundo o artigo do JMT, temos o seguinte: apoiar a disseminação da pobreza; apoiar a fraca natalidade; combater a terceira idade; apoiar a desertificação do interior; promover a insustentabilidade da Segurança Social; combater a solidariedade intergeracional; combater os princípios do Estado social; apoiar a deterioração do Serviço Nacional de Saúde; impedir cuidados hospitalares domiciliários; diminuir a rede nacional de cuidados integrados e de cuidados paliativos; garantir um SNS insustentável e ultrapassado; piorar as escolas e as condições de ensino e aprendizagem; dificultar a ascensão social; abandonar uma política para a infância que promova a igualdade de oportunidades; dificultar o acesso ao ensino superior; desinvestir numa sociedade do conhecimento e inovação; desinvestir numa economia mais competitiva; desistir da ligação das empresas às universidades; levar a cabo políticas públicas inimigas do investimento, da poupança, do emprego de qualidade e capazes de travar o crescimento económico; proporcionar aos portugueses um nível de vida distante do da média da União Europeia; centralizar; ignorar as franjas mais abandonadas do interior.

Nada disto faz qualquer sentido, e por aqui se pode avaliar também a qualidade das medidas propostas por Rui Rio.
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(Stonefield)

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