Durante mais de 40 anos, as FARC-EP (Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia-Ejército del Pueblo), uma organização colombiana terrorista inspirada na vulgata marxista-leninista e financiada pelo narcotráfico, perpetraram inúmeros atentados, assaltos e assassinatos até aos acordos 2016 da iniciativa do governo colombiano que levaram ao desarmamento e à possibilidade de participarem nas eleições com o partido Fuerza Alternativa Revolucionaria del Común.
Nas eleições do dia 11, o partido FARC obteve 0,5% dos votos (85.094) ficando com os 10 deputados no parlamento de 280 que os acordos de paz lhe concederam. Sem isso não teria um único lugar.
Certamente por razões de agenda do jornalismo de causas português, esta derrota humilhante das FARC quase não foi noticiada. Talvez porque faria lembrar a derrota dos grupúsculos esquerdistas que pululavam no PREC, cujos dirigentes e militantes fazem hoje parte da nomenclatura do regime alojados em órgãos do poder frequentemente via o PS, o partido hospedeiro.
Nem eu sabia: e ando atento.
ResponderEliminarMas não se iluda: as armas estão escondidas e o negócio da droga continua. Passarão ao terrorismo urbano mais tarde ou mais cedo.