Outros posts sobre a religião como a política por outros meios.
Aviso: como qualquer frequentador regular do (Im)pertinência já terá tido oportunidade de constatar não sou fã do papa Francisco. Aquele aroma a teologia da libertação (ou teologia da submissão ao totalitarismo) faz-me tonturas, a mim que sou um agnóstico e adepto de a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.
Por isso o tenho criticado por andar a tentar reformar o mundo e ajudar a construir o socialismo, que como se sabe não correu bem no passado (União Soviética, Europa de Leste, China, etc.), nem corre bem no presente (Cuba, Venezuela, etc.), em vez de tentar reformar a Curia Romana, obra que não está ser nada fácil.
E também por isso fiquei surpreendido (e não, não é censura, é só surpresa) pelo inesperado exercício de realpolitik de Francisco que, para melhorar as relações diplomáticas entre o Vaticano e Pequim, está a deixar cair os «dois bispos ‘clandestinos’ (ou seja, que seguem as orientações de Roma e foram nomeados e ordenados à revelia do regime) que, no final do ano passado, foram abordados por uma equipa negocial do Vaticano que lhes propôs que resignassem aos seus lugares e dessem lugar a dois bispos nomeados pelo governo chinês.»
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