Uma floresta de eucaliptus tavarensis |
«O eucalipto não é infestante?
De todo. A prova disso é que ele está cá há 150 anos e a gente não o conhece fora dos sítios onde foi plantado. Mas como é uma indústria de capital intensivo, que cheira mal e tem grandes lucros gerou- se uma psicose, que tem uma origem ideológica. O Miguel Sousa Tavares vai para a televisão com uma fotografia da estrada [de Pedrógão Grande] onde morreram aquelas pessoas e diz:
'Como vêem nesta fotografia, foi o eucalipto que passou o fogo'.
O que está na fotografia são pinheiros. São pinheiros! Não quer dizer que se fossem eucaliptos aquelas pessoas não morressem também, mas a pouca-vergonha com que se usa a mentira é inenarrável. O país insiste em não produzir coisa nenhuma. Aqui temos a mais-valia de pegar numa plantinha ou uma semente, fazer uma árvore e chegar ao papel, com valor acrescentado de 80 ou 90%, que se exporta e concorre · com o mercado nacional, sem nenhum dano irreversível.»
Miguel Sousa Tavares, levado pelo seu culto da tudologia, imaginando que o fervor substitui o conhecimento, acrescentou mais um dislate à longa lista das suas indignações mediáticas.
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