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Em todo o caso, sigamos com atenção o que farão comunistas e bloquistas à medida em que forem perdendo eleitorado para o PS e este se aproximar de uma maioria absoluta. Adivinho que Costa nos seus sonhos mais húmidos deseja a passagem de uns e outros para a oposição, a sua vitimização e subsequente demissão para antecipar eleições legislativas, tentando repetir o milagre de Cavaco. E o que fará Marcelo a quem não interessa nada uma maioria absoluta socialista que lhe tiraria das mãos a trela do governo? Suspeito que, depois das eleições autárquicas, vai haver muita tourada na arena política.
Enquanto isso, a única coisa certa e segura é que caminhamos lenta mas inexoravelmente para um novo resgate, cuja chegada só dependerá da conjuntura internacional. Como disse Warren Buffet no início da crise de 2008, «quando a maré desce é que se vê quem não tem calções» e este governo está a dar o seu melhor para deixar o país, não já de tanga como o deixou Guterres, mas sem cuecas,
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