Como é sabido, o relatório preliminar da comissão de inquérito (CPI) à Caixa e à sua gestão entre 2000 e 2016, redigido pelo deputado socialista Carlos Pereira, concluiu depois de ouvir 19 responsáveis políticos e ex-gestores que «as pressões para a aprovação de crédito de favor foram liminarmente afastadas por todos os responsáveis da empresa (Caixa) que marcaram presença na CPI».
A acrescentar aos contributos do Tribunal da Relação de Lisboa que suspeitou «que a CGD tem vindo a acumular, desde pelo menos meados da década de 2000, um conjunto de negócios consubstanciados em concessões de crédito, sem que as mesmas se revelassem colateralizadas por garantias bancárias adequadas aos montantes mutuados», aos contributos do Tribunal de Lisboa que declarou a insolvência La Seda em Sines (Artlant) que poderá custar à Caixa 500 milhões, aos inúmeros contributos que o (Im)pertinências deu durante mais de uma década, por exemplo no caso dos empréstimos a Berardo para comprar acções do BCP, a juntar a tudo isto, dizia eu, temos agora o contributo do administrador da insolvência da Obriverca que pode custar à 60 milhões à Caixa e 12 milhões à Parvalorem, sem esquecer o Novo Banco com 170 milhões dos tempos do saudoso DDT Ricardo Salgado, grande apoiante do glorioso SLB e do seu presidente Luís Filipe Vieira, um dos fundadores da Obriverca, que saiu do comboio em andamento nos idos de 2001.
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