Ainda a propósito do
terrorismo, convirá recordar que as FP-25, uma organização clandestina da extrema-esquerda defensora da luta armada com pretextos políticos, fundada por militantes da Brigadas Revolucionárias (um braço armado do PRP de Carlos Antunes e Isabel do Carmo), da ARA (um braço armado do PCP) e da LUAR (um braço simplesmente armado) da qual Otelo Saraiva de Carvalho se prestou a ser uma espécie de relações públicas. Entre 1980 e 1987 as FP-25 executaram dezenas de atentados a tiro e com explosivos e assaltos a bancos, repartições de finanças e empresas para se financiarem. Foram responsáveis por 17 mortes, incluindo 4 dos seus militantes, num pequeno país com 10 milhões de habitantes.
Muitos desses actos podem caracterizar-se como terrorismo no sentido da definição proposta por Kofi Annan nas Nações Unidas:
«Any action constitutes terrorism if it is intended to cause death or serious bodily injury to civilians or non-combatants with the purpose of intimidating a population or compelling a government or an international organization to do or abstain from doing any act.»
Não foi terrorismo, foi revolução pela liberdade... entre 1980-87, ou seja, depois do 25 de Abril de 1974, quando se deu a revolução pela liberdade...
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