Mais trumpologia.
Sábado à noite num comício na Florida, Donald Trumpm referiu-se a «what's happening last night in Sweden» para designar um suposto motim provocado por emigrantes no dia anterior.
No domingo e na segunda-feira seguintes, indignados de todo o mundo revoltaram-se emocionados contra as trumpalhadas do Donald. Um dos indignados foi o primeiro-ministro sueco Stefan Lofven que exortou Trump e outros líderes a «serem responsáveis pelo uso correcto dos factos e verificarem todas as informações que espalham». Carl Bildt, um ex-primeiro-ministro sueco, liberto dessas responsabilidades, foi mais longe e perguntou-se «o que Trump tem andado a fumar?»
Segunda-feira à noite, ainda as indignações incendiavam os jornais, a blogosfera e as redes sociais, um violento motim com polícias cercados e atacados e carros incendiados, ocorreu em Rinkeby, um subúrbio de Estocolmo habitado por uma maioria de imigrantes, como reacção a uma tentativa da polícia prender no metro uma pessoa procurada, (Fonte)
«Peter Springare, que trabalha como investigador para a polícia em Örebro, uma pequena cidade no sul da Suécia, escreveu: "Estou tão cansado. O que estou escrevendo aqui não é politicamente correto. Mas eu não me importo. Nossos pensionistas estão de joelhos, as escolas são uma bagunça, a saúde é um inferno, a polícia está completamente destruída. Todo mundo sabe porquê, mas ninguém ousa ou quer dizer o porquê.» (Fonte)
Em conclusão, quanto mais a esquerdalhada em geral, o politicamente correcto e o jornalismo de causas em particular, negam a realidade, mais abrem o caminho aos demagogos transformado-os em profetas da desgraça.
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