Há anos que não consigo ver mais do que alguns minutos das performances televisivas do agora presidente Marcelo. Pouco depois da sua ascensão a Belém, a minha tolerância reduziu-se rapidamente e desde há alguns meses tornei-me em absoluto incapaz de as ver.Tudo para dizer que não vi a entrevista presidencial de domingo.
Vou por isso comentar apenas dois detalhes amplamente documentados na imprensa. O primeiro foi a sua confirmação de continuar a privar com Ricardo Salgado, o que tem para mim dois lados. O lado positivo: o homem tem a coragem de não abandonar os seus amigos presumivelmente criminosos que deram emprego à sua eterna namorada; e o lado negativo: o homem não se distancia dos seus amigos presumivelmente criminosos que deram emprego à sua eterna namorada.
O segundo detalhe também tem para mim dois lados. O lado que confirma que mesmo que garanta só mudar de ideias se Cristo voltar à terra, o homem é bem capaz de o fazer sem Cristo se dignar aparecer-nos, como foi agora depois de ter deixado implícito que ficaria só por um mandato ter revelado que só lá para Setembro de 2020 é que decidirá, E o lado que confirma o que ele próprio concluiu ter dito Passos Coelho sobre a sua pessoa: «catavento de opiniões mediáticas».
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