Em consequência do reflorestamento compulsivo da Califórnia durante os últimos 100 anos, em seguida a cada um dos múltiplos incêndios, com grande gáudio dos ambientalistas, a densidade das árvores multiplicou-se por seis, na maior parte árvores mais pequenas do que as primitivas.
Em consequência, a existência de mais combustível alimentou incêndios cada vez mais frequentes e de intensidade crescente a que se seguiram reflorestações cada vez mais vastas. As árvores mais velhas que no passado costumavam resistir aos incêndios foram desaparecendo e a densidade crescente de árvores absorveu cada vez mais água da chuva, suspendeu cada vez mais neve que se evaporou antes de chegar ao solo e aumentou drasticamente a evapotranspiração. Num ambiente cada vez mais seco a frequência e intensidade dos incêndios aumentou ainda mais.
Finalmente este processo que se auto-alimentava parece ter sido percebido e, com grande desgosto de alguns ambientalistas, os Serviços Florestais da Califórnia iniciaram um corte maciço de árvores para recuperar a densidade original.
Moral da estória, se é que a estória tem moral: nem sempre os ambientalistas fazem bem ao ambiente.
(Fonte)
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