Outras preces.
Depois de ter feito durante demasiado tempo as vezes de primeiro-ministro no processo Caixa, debitando dia sim dia não incontáveis sound bites, o presidente Marcelo fez uma última pirueta em frente da imprensa estrangeira para acolher a solução Macedo e fazer esquecer Domingues com uma metáfora baseada nas bodas de Caná, primeiro milagre de Cristo (de Marcelo já lá vão vários) em que o Filho de Deus transforma água em vinho depois deste acabar. «O segundo vinho é o melhor» postulou o presidente dos Afectos.
Com o devido respeito, a metáfora mais apropriada à situação seria a do fabricante que transforma um vinho aceitável em zurrapa imprestável e, de seguida, tenta fazer o mesmo com outro fornecimento, enquanto se congratula: «este processo de transição correu muito bem, está a correr muito bem e portanto, tenho uma confiança reforçada».
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