«O ano que agora termina foi extraordinário para Portugal. Mais extraordinário ainda porque se foi definindo no quadro de uma dialética entre duas alegorias políticas poderosas, ou seja, entre o diabo e o desafio das vacas voadoras. O desafio ganhou o combate no imaginário coletivo e isso fez toda a diferença.
Ao anunciar a chegada do diabo no outono, Pedro Passos Coelho propôs aos portugueses o regresso à receita da austeridade, do medo, da desistência, do acabrunhamento e da falta de ambição que prevaleceu durante o seu mandato governativo entre 2011 e 2015.
Motivados pela proposta de António Costa, para coletivamente serem capazes de desafiar os limites, os portugueses preferiram continuar a fazer as vacas voarem e os resultados conseguidos demonstram que a aposta foi acertada.»
«Portugal 2016 - Crónica de um país em que as vacas espantaram o diabo», uma crónica no jornal i de Carlos Zorrinho, secretário de estado de Guterres e de Sócrates, presidente do Grupo Parlamentar do PS, actual deputado ao Parlamento Europeu.
Aguardemos o que Zorrinho terá para nos dizer quando as vacas aterrarem.
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