Outros purgatórios a caminho dos infernos.
A pergunta do título é evidentemente retórica, mas menos do que parece. Voltou agora a falar-se a pretexto de mais um pacote de medidas para reduzir o serviço da dívida que continua cada vez mais homérica.
Quem lê regularmente a imprensa doméstica apercebeu-se que o tema crise grega foi rareando à medida que esmoreciam as grandes esperanças depositadas pela esquerdalhada na coligação das extremas esquerda e direita Syriza-Anel. O jornalismo de causas, obedientemente, mudou o seu foco para a sobrevivência da geringonça e mais recentemente para as ameaças do trumpismo.
Grandes esperanças que esmoreceram ao mesmo ritmo do cansaço dos eleitores gregos desiludidos, cada vez mais inclinados para o centro-direita da Nova Democracia, um partido «chato, tecnocrático e líder das pesquisas» como escreve a Economist.
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