Inês Pedrosa, jornalista e escritora de causas, enquanto «responsável pela Casa Fernando Pessoa (CFP), decidiu adjudicar vários contratos de fornecimento de serviços com um valor de cerca de dez mil euros, sem consulta a quaisquer outros fornecedores, a um amigo com o qual partilhava a sua habitação. Eram as próprias facturas emitidas por esse prestador de serviços que continham como endereço de contacto a morada de I.P. Além disso, vários outros contratos de valor mais elevado, embora nominalmente adjudicados a terceiros, foram depois executados pelo mesmo prestador de serviços.» (ler aqui a estória contada por José António Cerejo)
Até aqui nada de muito surpreendente. Afinal o nepotismo é uma doença nacional endémica. Mais surpreendente é a carta aberta de desagravo em que 38 luminárias das artes independentes pretendem limpar da folha de Inês Pedrosa o que classificam como «um insignificante episódio burocrático».
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