… num curso de comandos, a única tropa que ainda está capaz de combater para defender a jangada de pedra, em que dois recrutas morreram durante os exercícios, está um poucochinho fora do contexto a psicologia de pacotilha de uma procuradora que diagnosticou nos alegados responsáveis «um ódio patológico, irracional contra os instruendos, que consideram inferiores por ainda não fazerem parte do Grupo de Comandos, cuja supremacia apregoam, à gravidade e natureza dos ilícitos»?
E, se não for perguntar muito, haverá «perigo de continuação da actividade criminosa e de perturbação do inquérito» que justifique detê-los preventivamente?
O que não preciso de perguntar é a razão da impância do ministro da Defesa, a quem depois destas decisões de grande coragem cívica, não lhe cabe um feijão no rectum, como soía dizer o meu avô. Afinal, a criatura que manda agora na tropa foi dispensado do SMO (por ter pé o chato?) e entrou pela primeira vez num quartel depois de entronizado ministro, como escreveu o Pertinente.
(Eu sei que não existe o substantivo «impância» - de impante, a qualidade de quem não lhe cabe um feijão no rectum. Ainda.)
Pode parecer surreal a maneira da justiça tratar uma situação ou tradição com décadas de existência, na qual toda uma casa é culpada, mas a única hipótese de mudar é tratar á bruta e boçalmente quem já de si é ou faz de bruto.
ResponderEliminarAgora a mudança que vão conseguir vai ser para pior, mas vão por o BE e PCP a bater palmas.
AH! Jaime Neves que nos fazes tanta falta!
ResponderEliminarMAMA SUME Comandos!
Feijão sim, mas ainda por grelar...
ResponderEliminar