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Recordo em seguida que o relatório dos 12 sábios do PS «Uma década para Portugal», apresentado em Maio do ano passado e autopsiado na série de posts «Os amanhãs que cantarão, segundo o PS, ou o triunfo da fé e da esperança sobre a experiência», previa crescimentos de 2,4% e 3,1% para 2016 e 2017.
Recordo também que esses crescimentos tonificados pela descida do IVA da restauração vão ficar, segundo o próprio governo, reduzidos a metade.
Correndo o risco de maçar os leitores com tanta recordação, recordo ainda que, como aqui escrevi em Fevereiro passado, que se os preços da restauração não desceriam com a descida do IVA, como se concluiu de um inquérito do Expresso, aumentariam as margens de lucro, o que constituiria mais uma grande ideia socialista «inconseguida».
Há pouco dias, a Ibersol, um grande operador de restauração do grupo Sonae, informa-nos que nos primeiros nove meses do ano duplicou o resultado líquido o qual, ajustado de efeitos não recorrentes, aumentou 60%.
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