Continuação por outras palavras deste post.
Roubando as palavras de Rui Ramos no Observador:
«O mundo é mesmo feito de mudança. Não foi há séculos, mas há uns meses que António Costa nos persuadia de que fazer crescer a economia era mais importante do que tratar das contas públicas. Ei-lo agora a exigir ser julgado unicamente com base na meta do défice negociada com Bruxelas. Também não foi há séculos, mas há uns meses, que Costa e os seus mentores nos ensinavam que o verdadeiro caminho da prosperidade era o consumo doméstico. Ei-los agora a falar de exportações. É a governação em zig-zag, com uma doutrina que muda conforme os relatórios do INE.»
Que me perdoe Rui Ramos, não é governação em zig-zag, não é incoerência. É a governação em linha recta - a recta do prolongamento da vida política de Costa - e é a coerência de sacrificar a esse prolongamento as ideias, os princípios políticos e, sobretudo, os interesses do país.
Sem comentários:
Enviar um comentário