29/10/2016

Pro memoria (324) - Explicação retroactiva da comunhão de almas

Não costumo ocupar-me dos vícios privados dos colunáveis, a não ser que esses vícios privados tenham consequências públicas e os colunáveis sejam criaturas que directa ou indirectamente se tornaram públicas por interferirem na res publica. Como é o caso presente.

Como sabe muita gente que escreveu na ou frequentou a bloguilha nos anos de brasa do socratismo, o blogue Câmara Corporativa era então uma das câmaras de eco mais repugnantes do animal feroz. O seu autor, Miguel Abrantes, já então se suspeitava ser um pseudónimo de um factótum de Sócrates.

Pois bem, dez anos depois, veio a confirmar-se que o factótum era um tal António Peixoto, avençado em 3.500 euros por mês por Sócrates pela via do costume - o factótum seu amigo Santos Silva. Até aqui nada de inesperado por parte de gente de quem se espera tudo.

A novidade está na namorada, ou lá o que tenha sido Fernanda Câncio, de quem, à parte o facto de ter trocado fluidos e partilhado vivências extravagantemente dispendiosas com o animal feroz, não conhecia outros actos censuráveis. Pedro Rolo Duarte veio agora a recordar ter a «jornalista militante da ética, da verdade e da deontologia» escrito no blog Jugular, em 22 de Fevereiro de 2008: «Eu ... conheço o miguel abrantes. vi-o, jantei com ele, sei onde trabalha». Foi uma mentira supérflua e, só por si, explica a posteriori a facilidade com que privou com um sujeito a quem chamaram de pinóquio.

Em conclusão, se tudo em que Midas tocava se transformava em ouro, tudo o que o animal feroz tocou e toca transforma-se em (ou revela-se) excremento.

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