A realidade excede a imaginação. Quem diria, há menos de dois anos depois das eleições de Janeiro de 2015 e ou mesmo um ano depois das segundas eleições em que o Syriza foi o partido mais votado, que a Nova Democracia teria hoje 90% das preferências dos eleitores?
Por isso, como seria de esperar, a Grécia em geral e o Syriza em particular saíram dos radares da esquerdalhada e do jornalismo de causas que tanto os incensaram. A desilusão é tão grande que até um jornal como o Público que apostou todas as fichas no Syriza reconhece hoje o completo falhanço do governo de Tsipras – leia-se o artigo «O Syriza não aprendeu a ser Governo e está a pagar por isso».
Igualmente interessantes são as lições que alguns gregos mais lúcidos retiraram da sua crise. Respigando algumas delas do Greek Analyst:
- The worst enemy for the Left is the Left in power.
- The greater the lies and populist BS that propel you to power, the greater your (inevitable) downfall.
- When you have absolutely no arguments to use, just blame neoliberalism. It's easy. And it always works.
- Never make an egomaniac fool with a narcissistic personality disorder your Finance Minister. Just, no.
- There is no better refuge for an extreme populist with no arguments than a good conspiracy theory.
- Populism feeds on fear/insecurity, depends on conspiracies/scapegoats, promises Heaven & delivers Hell.
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