Outras preces.
Prosseguindo a sua missão de grossista de afectos e evaporador de crises, o presidente Marcelo fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala em qualquer altura e em qualquer sítio sobre qualquer assunto. Desta vez foi na Festa do Livro de Belém onde partilhou com o povo os seus pensamentos profundos acerca da economia e, ao mesmo tempo que nos tranquilizou sobre outra crise evaporada - a da nossa querida Caixa que tem a caminho mais uns milhares de milhões para juntar aos outros que já torrou -, iluminou-nos com as seguintes palavras mágicas e proféticas:
«Quanto ao PIB, a previsão do INE era de 0,2 para o segundo trimestre, que agora corrigiu para 0,3, o que aponta para a possibilidade de no final do ano (se os indicadores que existem se confirmarem), de poder estar no 1% ou acima do 1% (mais perto de 1,4, que é o que diz a Comissão Europeia) em vez de 0,8 ou 0,9 como se admitia.»
Sabemos da sua costela de «catavento de opiniões erráticas», ainda assim, que diacho, pode não ser fácil até para o presidente Marcelo descalçar a bota quando tiver de explicar o falhanço das suas profecias, mesmo levando a seu crédito que «serão sempre mais as pessoas que preferirão mentiras».
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