«A saída da crise - eu disse sempre - não é nem rápida, nem fácil, nem igual para todos. Não é rápida, vai demorar anos a sair da crise. Em segundo, não é fácil, por razões que têm a ver com Portugal, com a Europa e com o mundo. E não é igual para todos: uns saem mais depressa, outros saem mais devagar (…) É uma ilusão a ideia de que se pode decretar um dia: acabou a crise. No dia seguinte passamos todos a ter emprego e somos todos felizes. Isso não existe».Mas isso que o homem disse, direis, é o que qualquer pessoa informada, de bom senso e com honestidade intelectual diria. E se disserdes, direis bem. E é isso é que é notável neste caso.
07/09/2016
DIÁRIO DE BORDO: Senhor, concedei a Marcelo a graça de dizer mais coisas sábias
Este é, talvez, o primeiro de uma série de posts que será uma espécie de contraponto desta outra. Não tenhais excessiva esperança porque, lembrai-vos, Marcelo é aquele «catavento de opiniões erráticas», que, sabe-se lá porquê, disse um dia destes na Cáritas em Setúbal:
Um assessor dele para a área económica é o antigo secretário das finanças da Maria Luís, por outro lado, tenho ouvido irmão do presidente na TV económica a dizer o que nós sabemos. Ele não houve o irmão? Não lê o expresso? Basta ler o caderno de economia, desde Daniel Bessa, João Duque, João Vieira Pereira e até o Nicolau Santos lançam avisos sérios. Hoje, mais um artigo no FT, que mais é preciso para o PR não repetir o erro de Cavaco: deixar chegar o país a beira da bancarrota.
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