Para quem tenha estado distraído e imagine que o fundamentalismo islâmico é um tigre de papel e que os atentados que têm flagelado a Europa se vão evaporar como o presidente Marcelo evapora crises (bom, na verdade, as crises de que fala o presidente Marcelo também não se evaporaram a não ser nas presidenciais meninges), será melhor pensar duas vezes.
Para ajudar, pode ler «How a Secretive Branch of ISIS Built a Global Network of Killers» um longo artigo do New York Times de uma dúzia de páginas A4, baseado numa entrevista a um recrutado pelo Estado Islâmico preso em Bremen, de onde se conclui que a prioridade desta organização terrorista deixou de ser construir um Estado autónomo na Síria e passou a ser semear atentados terroristas um pouco por todo o mundo, com prioridade na Europa e especialmente Reino Unido e Alemanha, usando o seu staff local. De onde, ver com o coração a questão dos refugiados, como nunca deveria ter sido vista, passará a ser uma visão irresponsável.
Bom, como dizia o outro, de sinistra memória, "onde não há pessoas, não há problemas".
ResponderEliminarÉ nestas situações que ressaltam alguns méritos da legislação anti-terrorista aprovada pela Duma...
Espero que o futuro me de razão e essa ideia apocalíptica não se confirme, mais uma vez.
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