Não se pode comparar a percentagem de área ardida em Portugal com as correspondentes percentagens totais de Espanha, França, Itália e Grécia. Basta olhar para uma carta de curvas isotérmicas no Verão para constatar que o norte da Espanha e a maior parte da França jogam noutro campeonato.
Isotérmicas em Julho (fonte) |
Antes de prosseguir sobre o tipo de florestação, façamos um ponto de situação dos incêndios florestais para concluir que não há nada para concluir, a não ser a influência de meteorologia.
Fonte: Relatório ICNF |
Chegado aqui, espero merecer a benevolência do leitor, por vir, pela quarta vez, publicar um post com 13 anos, que espero esclareça a outra vertente do problema: o tipo de florestação.
Como eram as coisas há 76 anos
(Fonte: Amorim Girão, Geografia de Portugal, Portucalense Editora):
Como eram há 13 anos
(Fonte: Espécies Florestais 2002, Direcção-Geral dos Recursos Florestais)
O que só pode ter os resultados que se conhecem
(Fonte: Fogos florestais ocorridos entre 1990 e 1998, Direcção-Geral dos Recursos Florestais)
E será por falta de políticas florestais e de intervenção do estado napoleónico-estalinista? Só se for por excesso.
Funções zingarilho de tipo recorrente aplicáveis:
- Quanto mais estado napoleónico-estalinista, mais política florestal.
- Quanto mais política florestal, mais Pinus Pinaster e Eucalyptos globulos.
- Quanto mais Pinus Pinaster e Eucalyptos globulos, menos Castanea sativa, Quercus robur, Quercus Toza e Quercus lusitanica.
- Quanto mais Pinus Pinaster e Eucalyptos globulos, mais incêndios.
- Quanto mais incêndios, mais estado napoleónico-estalinista.
- Quanto mais estado napoleónico-estalinista, mais Pinus Pinaster e Eucalyptos globulos
- Quanto mais Pinus Pinaster e Eucalyptos globulos, mais incêndios.
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