Uma boa gestão dos recursos humanos iria garantir que da redução do horário para 35 horas semanais não resultariam mais contratações nem aumento da despesa, foi a lengalenga que Costa e Centeno nos contaram durante vários meses.
Nem os próprios terão acreditado nesta treta como agora se veio a saber. Desde Março o governo dispõe de um estudo sobre o impacto da redução estimando que um quarto das entidades públicas precisará de reforçar os efectivos e «o Executivo vai responder a estas necessidades com contratados a prazo, tendo de garantir 3.621 empregos na Saúde e na Educação. [..] na Educação serão renovados 2.621 contratos que terminavam no final deste mês. Na Saúde serão contratados “de forma faseada” mil novos enfermeiros. Na Justiça, o Governo preferiu aumentar as horas extraordinárias, revela o memorando sobre o impacto das 35 horas.»
Sem surpresa, o MF manda dizer que bla bla bla isso não terá consequências na execução orçamental. Podemos apostar singelo contra dobrado que todas estas previsões sairão furadas.
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