Essa demonização serve um dos mitos de estimação da esquerdalhada: o da destruição de dinheiro pela banca. Aqui, mais uma vez, surge a realidade a atrapalhar a tese, porque não só a banca pública não está isenta dessa suposta «destruição» como tem tido um papel notável, a par da banca privada assaltada pelas cliques das várias famílias socialistas (BPN e BCP) ou com elas amancebadas (BES).
Infelizmente para a fixação e o mito, a banca não destrói dinheiro. A banca financia a destruição de dinheiro em projectos de investimento de «investidores» ou na salvação de empresas falidas de «empresários» públicos e privados amigos do regime. Esta evidência é em geral cuidadosamente escamoteada para não comprometer a tese.
O Expresso publicou um artigo sobre o PER (Processo Especial de Revitalização) onde estima o volume total de créditos que podem estar envolvido neste processo entre 30 a 40 mil milhões de euros, algo entre 17% e 23% do PIB e onde inclui o quadro seguinte dos vinte maiores PER que somam 12 mil milhões e onde encontramos em lugar de destaque os Espírito Santo e o BPB-SLN.
Começa a ser difícil esconder a evidência de que o dinheiro alegadamente destruído pelos bancos é o custo dos elefantes brancos do regime promovidos pelos seus amigos, custo suportado não pelo Estado, mera instância de extorsão, mas pelos contribuintes, também adequadamente chamados sujeitos passivos.
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