09/07/2016

Lost in translation (273) - «Estamos perante uma atitude colonialista», disse um notório herdeiro espiritual do Gulag e do colonialismo soviético

«Não são aceitáveis quaisquer sanções. Estamos perante uma atitude colonialista, em que os países mais fortes tentam subjugar o povo português aos ditames da União Europeia, anunciando de forma chantagista a possibilidade de reduzirem os fundos estruturais de investimento de que Portugal precisa», disse Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP e membro do Comité Central do Partido Comunista.

Relembrando: este Arménio Carlos é o mesmo Arménio Carlos de há muitos anos membro do comité central do PCP, uma organização que durante décadas foi tributária de um partido comunista e de um regime soviético que manteve durante 30 anos, de 1930 a 1960, um sistema prisional de trabalhos forçados principalmente para a repressão política de dissidentes. A Administração Principal dos Campos e Colónias Correctivas de Trabalho, ou na sigla em russo Gulag, chegou a ter 53 campos e 423 colónias de trabalho por onde passaram 14 milhões de pessoas, das quais 1,6 milhões morreram. O mesmo regime soviético que colonizou durante mais de quarenta anos duas dezenas de países europeus e asiáticos.

Arménio Carlos é igualmente um notório prosélito dos regimes despóticos da Coreia do Norte e de Cuba.

Não se conhece a Arménio Carlos uma palavra, um estado de alma, um sobressalto moral, um suspiro, uma distância, de um ideário, de um regime e da potência colonial soviética.

3 comentários:

  1. Caridosa e piedosa constatação : uma besta , ignorante e "atrevidota" ( et pour cause...).
    Continuamos a ser uma reserva de "primitivos actuais"...

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  2. Bem metida! Mas a comunicação social anda sempre com este tipo ao colo.

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  3. O arménio que não é Arménio, lembra-me sempre a sua tirada quando veio da visita a Cuba (desemprego) bem como a do escurinho. É um perigoso clown.

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